16/12/2009

O arrepio que o vento me dá

Afinal onde estás? Deixa-me encontrar-te novamente para te poder dizer tudo o que sinto. Houve pessoas más que me abandonaram, deixei de poder contar com elas, e tu foste uma delas, tu sim foste a pessoa mais importante que me abandonou!
Deixaste-me ao relento como uma criança perdida e chorei por ti como nunca chorei por ninguem! Fiquei magoada por ter deixado tanta coisa por dizer e ainda está tudo aqui guardado, dentro da minha memória. Porque é que me fizeste isto? Porque é que me deixaste ao relento como uma criança perdida?
Adorava a pessoa que eras e tinha orgulho em ti, tinha orgulho nas palavras que me dizias com tanto carinho!
Tenho na memória as palavras da pessoa que me disse quando me abandonaste, e cada vez que acordo, lembro-me delas. Sei que tu és o vento que me arrepia todas as manhãs e és o sol que me aquece quando tenho frio. És as folhas que cai das árvores nos dias de Outono e a chuva que me molha nos dias de Inverno.
Fico triste por não teres conhecido tudo o que eu sou, e sei que contigo tinha o direito de dar muito mais a conhecer, mas conheceste o meu sorriso que era especial quando estava contigo, mas até o meu sorriso conseguiste levar contigo.
Não me arrependo de nada do que vi ao longo destes 16 anos, nem nada do que deixei por ver.
Era uma orgulho chamar-te avô, e ouvir-te a chamar-me neta. Vai ser o primeiro Natal que tu não estás presente.

(Faz hoje três meses que me abandonaste, mas estjas onde estiveres, sei que alguma dia te vou encontrar)

Sem comentários: