08/01/2010




       Soa a máquina de costura festiva e vivaldina, com o seu ritmo de carrocel e as suas fórmulas tão tipicas como as ruas da sua cidade. Depois do misterioso primeiro tempo, trata-se, evidentemente, de fantasmas de ópera ou, pelo menos, de Carnaval. Uma primeira cadência instaura uma mudança repentina de atmosfera, a máscara, o fantasma, afasta-se precipitadamente.
      O carrossel tem uma cor mais inquietante, parece deter-se. O fantasma aparece nos telhados, voa em arriscadas acrobacias, enquanto na rua prossegue o Carnaval. Um última pirueta deixa a música, e o ouvinte, em equilibrio instável.

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